Alcune credenze tra i Balantas – Algumas crenças entre os balantas

Alcune credenze tra i Balantas – Algumas crenças entre os balantas
Entre os muitos espìritos dos defuntos (espiritos da natureza?) dos Balantas, um deles tem uma caracteristica particular, a de poder ou de dever mudar de habitação quando è espulso pelo djambacos, o mago adivinhator, que neste caso se torna exorcista.
Trata-se do espìrito cooperador do mago-feiticeiro que dele se serve para realizar as suas acções anti-sociais. A sua presença è revelada pelo ceiro a alho ou a cebola que exala duma planta silvestre. Quem sente a presença deste espìrito tem que falar com um membro da famìlia ou com um “homem grande” para que tomem as medidas necessàrias, recorrendo ao “djambacos”, se não a pessoa a que este facto diz respeito, è atingida por doença ou morte.
Nem todos têm “olhos ou cabeça” para ver os espìritos, mas quem està provido deste poder pode aliar-se a um espìrito mau do qual praticamente se torna o senhor.
Diz-se que uma mulher casa com um espìrito de sexo masculino, enquanto o homem se casa com um espìrito de sexo feminino. Tanto o feiticeiro como a feticeira não podem ter filhos próprios, e se por acaso a mulher dà à luz um filho ou um homem tem um filho duma mulher, eles devem sacrificà-lo ao espìrito cooperador, sob a pena de morte.
Geralmente, feiticeira e feiticeiro instalam (estabelecem) o espìrito cooperador numa arvore da mata, mas se se trata dum homem  grande ou de uma mulher grande, quem têm um determinado poder, podem instalar o espìrito na sua casa ou na morança (parte da aldeia balanta em que vivem as pessoas duma determinada linhagem).
Cre-se que não só feiticeria e feiticeiro devem dar a alma dos seus filhos naturais ao espìrito cooperador, mas também têm o poder de arrancar a alma dos filhos doutras pessoas para dá-los ao seu espìrito. Ás vezes podem gratificar (alvissar) o espìrito protector da “morança” para que lhes dê licença de sacrificar ao seu espìrito a alma de qualquer criança da comunidade.
Entre os balantas “bintohe” (que porém se chamam “bi-rasa”, è comun a crença de que os feiticeiros, e alguns dizem até as feiticeiras, podem transformar-se em crocodilos (ntchabra) para matar pessoas, tomar-lhes as alma e fazê-las nascer duma mulher da sua “morança” para aumentar-lhe os membros: geralmente escolhem homens de valor e de alma boa.
Entre os balanta “bi-rasa” (que porém os outros chamam de “biunque”) tanto o feiticeiro como a feiticeira se transformam em lobos para matar por vingança homens e mulheres.
Enquanto os primeiros, os que têm o poder de se transformar em crocodilos, falam nisso com outras pessoas, entre os segundos, isto è entre os biunque (balanta de Nhacra), ninguém dirà que se pode transformar em lobo. Isto pode explicar-se porque, enquanto os primeiros, embora realizem uma acção anti-social, apesar de tudo operam para o bem do seu grupo; os segundos realizam uma acção anti-social somente pelo seu desejo de vingança.
Tanto os feiticeiros como as feiticeiras podem transformar-se em gatos, serpentes ou abutres para furtar as almas das pessoas e oferecê-las ao seu próprio espìrito cooperador. De noite, quando alguém vê um gato, fecha istintivamente as pernas para que o animal não passe no meio delas fazendo-o morrer. Um medo horrìvel espalha-se entre as pessoas quando ouvem um gato miar de noite.
Entre os balantas os gémeos são considerados sereis normais sob a condição de nascerem de cabeça; se nascem de pernas, matam-nos. Este comportamento tem a  sua explicação na crença segundo a qual uma criança que nasce desta maneira torna-se um poderoso feiticeiro que iria matar todos os membros da “morança”.
Por isso, ao gémeo, ou aos gémeos, que nasce desta maneira, “deitam-no fora”. Nunca se fala de assassìnio, mesmo que se trate de verdadeiro infanticidio.
Nas aldeias hà uma pessoa, homem ou mulher encarregada desta tarefa.
Durante a noite, provendo-se de um ou dois ovos de galinha segundo a necessidade, vai com o recém-nascido (ou os recém-nascidos) para um lugar conveniente. Pousa a criança no chão e atira para lá o ovo. Se o recém-nascido o engolem dizem que se tranforma em serpente e vai para a mata. Se não, “aquele que deita fora” cava uma pequena cova em que põe a criança/s e encerra-lhe/s a cabeça numa jarra e regressa à aldeia sem realizar outras cerimonias.
O assassìnio destes meninos è mais uma prova de que os Balantas odeiam os feiticeiros; estes ódio nasce do medo dos prejuìzos irreparáveis que os feiticeiros pode causar através do se comportamento anti-social
Somente um poderoso “djambakos”, chamado “h’queda” pode combater ou neutralizar o espìrito cooperador do feiticeiro ou da feiticeria. O “H’queda” tem o poder de ver o espìrito cooperador e de combate-lo em virtude da sua “camisa de fetto” uma couraça invisìvel que o torna invulnerável aos ataques dos espìritos maus e pode expulsa-los do lugar onde moravam.
O djambakos tem também o poder de descubrir um feiticeiro e de denuncia-lo a comunidade. Neste caso, os “bi-lufu”, isto è, aqueles que pertencem à terceira, quarta, quinta e sexta classe de idade, capturam o feiticeiro e levam-no para a abaixo da arvore, moradia do seu próprio espìrito protector, dão-lhe pancada e deixam-no livre sob a condição de se reconhecer culpado.
Se a vìctima do feiticeiro è um dos “bi-lufu”, então batem nele até sangrar, mas não o matam. Sujam-no de esterco e de urina. As vezes, prendem-no com as pernas enterrada e acendem-lhe o lume por abaixo dos orgãos genitais. Depois deste tratamento, o feiticeiro pode morrer.
Por isso, a pessoa implicada, se pressentir que os habitantes da aldeia podem acusá-la de feitiço, foge com todos os membros da família, para se subtrar ao pior. Nessa altura, a sua casa è demolida pelos habitantes da aldeia.

Entre os muitos espìritos dos defuntos (espiritos da natureza?) dos Balantas, um deles tem uma caracteristica particular, a de poder ou de dever mudar de habitação quando è espulso pelo djambacos, o mago adivinhator, que neste caso se torna exorcista.
Trata-se do espìrito cooperador do mago-feiticeiro que dele se serve para realizar as suas acções anti-sociais. A sua presença è revelada pelo ceiro a alho ou a cebola que exala duma planta silvestre. Quem sente a presença deste espìrito tem que falar com um membro da famìlia ou com um “homem grande” para que tomem as medidas necessàrias, recorrendo ao “djambacos”, se não a pessoa a que este facto diz respeito, è atingida por doença ou morte.
Nem todos têm “olhos ou cabeça” para ver os espìritos, mas quem està provido deste poder pode aliar-se a um espìrito mau do qual praticamente se torna o senhor.
Diz-se que uma mulher casa com um espìrito de sexo masculino, enquanto o homem se casa com um espìrito de sexo feminino. Tanto o feiticeiro como a feticeira não podem ter filhos próprios, e se por acaso a mulher dà à luz um filho ou um homem tem um filho duma mulher, eles devem sacrificà-lo ao espìrito cooperador, sob a pena de morte.
Geralmente, feiticeira e feiticeiro instalam (estabelecem) o espìrito cooperador numa arvore da mata, mas se se trata dum homem  grande ou de uma mulher grande, quem têm um determinado poder, podem instalar o espìrito na sua casa ou na morança (parte da aldeia balanta em que vivem as pessoas duma determinada linhagem).Cre-se que não só feiticeria e feiticeiro devem dar a alma dos seus filhos naturais ao espìrito cooperador, mas também têm o poder de arrancar a alma dos filhos doutras pessoas para dá-los ao seu espìrito. Ás vezes podem gratificar (alvissar) o espìrito protector da “morança” para que lhes dê licença de sacrificar ao seu espìrito a alma de qualquer criança da comunidade.Entre os balantas “bintohe” (que porém se chamam “bi-rasa”, è comun a crença de que os feiticeiros, e alguns dizem até as feiticeiras, podem transformar-se em crocodilos (ntchabra) para matar pessoas, tomar-lhes as alma e fazê-las nascer duma mulher da sua “morança” para aumentar-lhe os membros: geralmente escolhem homens de valor e de alma boa.
Entre os balanta “bi-rasa” (que porém os outros chamam de “biunque”) tanto o feiticeiro como a feiticeira se transformam em lobos para matar por vingança homens e mulheres.
Enquanto os primeiros, os que têm o poder de se transformar em crocodilos, falam nisso com outras pessoas, entre os segundos, isto è entre os biunque (balanta de Nhacra), ninguém dirà que se pode transformar em lobo. Isto pode explicar-se porque, enquanto os primeiros, embora realizem uma acção anti-social, apesar de tudo operam para o bem do seu grupo; os segundos realizam uma acção anti-social somente pelo seu desejo de vingança.Tanto os feiticeiros como as feiticeiras podem transformar-se em gatos, serpentes ou abutres para furtar as almas das pessoas e oferecê-las ao seu próprio espìrito cooperador. De noite, quando alguém vê um gato, fecha istintivamente as pernas para que o animal não passe no meio delas fazendo-o morrer. Um medo horrìvel espalha-se entre as pessoas quando ouvem um gato miar de noite.
Entre os balantas os gémeos são considerados sereis normais sob a condição de nascerem de cabeça; se nascem de pernas, matam-nos. Este comportamento tem a  sua explicação na crença segundo a qual uma criança que nasce desta maneira torna-se um poderoso feiticeiro que iria matar todos os membros da “morança”.Por isso, ao gémeo, ou aos gémeos, que nasce desta maneira, “deitam-no fora”. Nunca se fala de assassìnio, mesmo que se trate de verdadeiro infanticidio.
Nas aldeias hà uma pessoa, homem ou mulher encarregada desta tarefa.Durante a noite, provendo-se de um ou dois ovos de galinha segundo a necessidade, vai com o recém-nascido (ou os recém-nascidos) para um lugar conveniente. Pousa a criança no chão e atira para lá o ovo. Se o recém-nascido o engolem dizem que se tranforma em serpente e vai para a mata. Se não, “aquele que deita fora” cava uma pequena cova em que põe a criança/s e encerra-lhe/s a cabeça numa jarra e regressa à aldeia sem realizar outras cerimonias.
O assassìnio destes meninos è mais uma prova de que os Balantas odeiam os feiticeiros; estes ódio nasce do medo dos prejuìzos irreparáveis que os feiticeiros pode causar através do se comportamento anti-socialSomente um poderoso “djambakos”, chamado “h’queda” pode combater ou neutralizar o espìrito cooperador do feiticeiro ou da feiticeria. O “H’queda” tem o poder de ver o espìrito cooperador e de combate-lo em virtude da sua “camisa de fetto” uma couraça invisìvel que o torna invulnerável aos ataques dos espìritos maus e pode expulsa-los do lugar onde moravam.
O djambakos tem também o poder de descubrir um feiticeiro e de denuncia-lo a comunidade. Neste caso, os “bi-lufu”, isto è, aqueles que pertencem à terceira, quarta, quinta e sexta classe de idade, capturam o feiticeiro e levam-no para a abaixo da arvore, moradia do seu próprio espìrito protector, dão-lhe pancada e deixam-no livre sob a condição de se reconhecer culpado.
Se a vìctima do feiticeiro è um dos “bi-lufu”, então batem nele até sangrar, mas não o matam. Sujam-no de esterco e de urina. As vezes, prendem-no com as pernas enterrada e acendem-lhe o lume por abaixo dos orgãos genitais. Depois deste tratamento, o feiticeiro pode morrer.Por isso, a pessoa implicada, se pressentir que os habitantes da aldeia podem acusá-la de feitiço, foge com todos os membros da família, para se subtrar ao pior. Nessa altura, a sua casa è demolida pelos habitantes da aldeia.

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