Obsteticia e fatalismo

Obsteticia e fatalismo

Uma pesquisa da situação das mulheres gravidas e a pratica do parto entre os três grupos etnicos: Beafadas, Nalus e Balantas no sector de quitafine, região de Tombalì.

A situação das mulheres durante gravidez e depois do parto

As tarefas: “se uma mulher ficar sempre sentada durante a sua gravidez, o parto ficar-lhe-a dificil, o seu corpo ficarà pesado e a criança enfraquecera. Mas se ela trabalhar bem, o parto será facil e a criança será forte”, explicaram as parteiras tradicionais Nalus.

Numa sociedade de camponêses como a da Guiné Bissau, a produção agricola depende quase so da familia. So nos periodos com muito trabalho – a preparação da bolanha e dos lugares e a colheita – empregem-se grupos de jovens para trabalhar, ou arranjar-se com os vizinhos numa ajuda reciproca. A força de trabalho do sexo feminino è indispensável, porque certas tarefas são especialmente cuidadas pelas mulheres. Por isso è uma vantagem um homem ter ais mulheres – então, ha mais mão de obras.

Esta dependência da força de trabalho das mulheres implica, que muitas vezes è dificil tomar em consideração a mulher particular – se ela estiver gravida ou ela deu a luz recentemente. Embora ha mais considerações a parida, de que a mulher gravida, e se for possível è poupada das tarefas mais pesadas.

Portanto ha diferentes factores que influem nas tarefas das mulheres. Primeiramente o números dos membros da família; se ha mais esposas, as tarefas de cada mulher automaticamente diminuem. O trabalho agricola vai ser maior numa família grande, mas a tarefas diárias: cozinhar, lavar roupa, buscar água e lenha, etc. – são dividas entre as esposas. Normalmente elas trocam, por exemplo, a cozinhar 2 – 3 dias até uma semana cada uma. Mas se ha uma mulher so na família, estas tarefas são sempre da sua responsábilidade. Um outro factor que influi da situação da mulher, è a sua posição dentro da família. A esposa mais velha têm mais privilegios, do que as vieram por último. Numa certa extenção è poupada das tarefas mais esforçadas; e toda a família, também os homens, mostram-na respeito. Este facto tem embora mais importância entre os Balantas, onde a diferença de idade entre as “combosas” è significativamente maior do que entre os outros grupos étnicos. Nos casos que as combosas são da mesma idade, ha muita vezes um sentimento competidor e negativo entre elas, e a primeira mulher pode sentir-se negligênciada e não respeitada pela esposa mais jovem.

Um outro facto que influi, è a esatção – isto è a respeito do ciclo da produção agricola. As tarefas das mulheres são de dois tipos – as diárias, que são as mesmas todo o ano, e as tarefas agricolas, que mudam conforme a estação

As tarefas diárias são na maioria de fazer comida. Por causa da falta total da comida semi-fabricada è um processo muito penoso e demandado. Um trabalho pesado è pilar o arroz, mas também tarefas como buscar a lenha e a água são cansativas, muitas vezes porque as mulheres precisam andar distâncias consideráveis para busca-la. Além disso è também da responsabilidade da mulher procurar o mafé, quer dizer comprar o peixes ou apanha-los. As mulheres Balantas vão quase sempre para apanhar peixes nas bolanhas. Lavar roupas, criação da criançãs, varrer o terreno, etc., são tarefas diárias também.

Ha outras tarefas que não são diárias, mas são feita no ano inteiro. A fabricação do sal pela destilação da água salgada e a extração de oleo de palma são processos penososãããããã. Ambos produtos são fabricados para o consumo próprio, mas também para vender: mancarra grelhadas, mandioca cozida o frita, doce de coco, etc. as possibilidade de vendé-los não são grandes, e muita vezes o lucro è pequeno em comparação com o trabalho, mas falta permanente do dinheiro motiva as mulheres para estas tarefas.

São todas as mulheres da família que participam nestas tarefas – as meninas têm as suas tarefas e as mulheres grandes atendem as crianças pequenas, mas a maioria das tarefas são feita pelas mulheres de idade reproductiva – elas que têm bebés ou amamentam.

O trabalho agricola depende da estação, desta maneira ha períodos com muito trabalho, outros com nada a fazer. Ha uma deferença entre o perìodo intensivo da cultura secanha e a da bolanha, porque os seus ciclos de produção são deferentes. Também a quantidade da colheita das bolanhas è bastante maior.

Na cultura secanha, o trabalho da mulher consiste em ajudar na preparação do lugar, isto è limpeza de ramos, raizes e arvores pequenos, quando os homens cortavam e queimavam o mato. Mais adiante, a maioria das suas tarefas são arrancar as palhas – um trabalho pesado e sem fim. No momento em que o arroz chega na sua fase de madurecimento os rapazes e as mulheres fazem a vigia deste. Quando o arroz esta maduro, os homens e as mulheres fazem a colheita em comum. O arroz debulhado è secado no sol e depois transportado para os celeiros da casas pelas mulheres.

Na cultura da bolanha as tarefas das mulheres começam na transplantação do arroz; o trabalho da preparação da bolanha è feita so pelos homens. A trasplantação è fatigante – as mulheres trabalham encurvadas no sol. Mais logo, quando o arroz esta maduro, também nas bolanhas as crianças e mulheres vigiam-no. A colheita, a debulha, a seca e o carregamento do arroz para casa, são todas tarefas nas quais as mulheres participam activas ou fazem-nas independentes de outros.

Também a mulher gravida participa igualmente em todas as tarefas, geralmente sem consideração a gravidez. Embora, não è sempre que a mulher gravida trabalha como as outras, porque em caso de dores, aversão ou outra dificuldades, ela è poupada. Mas em geral – se ela não estiver doente – ela trabalha como as outras.

Mas para a parida è diferente, porque ela è poupada, nas sociedades muçulmanas ha uma regra de 40 dias de descanso depois do parto. Este descanso inclui também a oração, e as vezes a cozinha, porque a mulher – como durante menstruação – è considerada impura depois do parto. Mas esta regra de 40 dias de descanso è observada so na extenção que a situação da família permite. Isto è, se a parida não tiver “combosa” ou uma outra parente do sexo feminino, que possa ajudar, ela não tem muitas possibilidades para descansar depois do parto. Na primeira semana a mulher è poupada de todo o trabalho – a sua unica tarefa è lavar as roupas do bebé.

Para as mulheres muçulmanas è também proibida a parida sair fora de casa na primeira semana depois do parto. As tarefas pesadas são recomeçadas pouco a pouco, conforme a quantidade de ajuda das outras.

OS TABUS DE COMIDA E A ALIMENTAÇÃO GERAL

Antes apresentamos um resumo da possibilidades dos diferentes grupo etnicos para obterem uma alimentação variada. Embora na diferenças a alimentação nas diferentes zonas do sector è mais ou menos a mesma.

Arroz è a comida basica: nenhuma refeição sem arroz. Mas muitas vezes uma refeição consiste so de arroz. Se não ha mafé, o arroz è de vez em quando servido com baguitch. Mancarras e oleo de palma são as gordura utilizadas, e são facilmente acessíveis. As mancarras nunca são comida sem mafé, mas o óleo è despejado no arroz limpo para dar gósto. As hortaliças mais usada são a mandioca e a abobora, também ha outras, mas são dependentes da estação e não são muito usadas. No tempo dos mangos, as frutas imaturas são usadas como hortaliças no mafé. Os Nalus cozinham ás vezes um tipo de mingau das frutas quase maduras misturado com óleo de palma e peixes – uma exepção da regra “nenhuma refeição sem arroz”. Eles fazem o mesmo com as mandiocas imediatamente antes da colheita de arroz para economizar o último arroz do celeiro. Como adição o gôsto da malgueta è quase indispensável, mas também – especialmente na cozinha Balanta – o sumo de limão è usado. Frutas como laranjas, mangos e banana são abundantes e accesivéis por todos. Especialmente as crianças comem-nas.

Normalmente ha duas refeições por dia, mas no tempo de escassez ha so uma refeição: o jantar. Nãõ ha muita gente que come o pequeno almoço; se ela o fizer, a refeição consiste das sobras do jantar, ou da mandioca ou de abobora cozida. Se alguem ficar doente, ele come arroz cozido mole, e normalmente vai comer boa comida a muitas refeições.

Para a mulher gravida ha a opinião, que ela deve comer bem. Ma importante lembrar, mesmo que as pessoas falam assim, a possibilidade para comer depende da situação da família. Também ha diverso tabus da comida para a mulher gravida.

Várias coisas, que as mulheres gravidas não podem comer, não são frequentes na alimentação diárias: jiboia, pelicano, tartaruga e hippopotamo. Mas também ha algumas frutas e hortaliças, que são importantes para obter na alimentação suficientes, que as gravidas não comem: mancarras, bananas, cocos, laranja e mandiocas.

Não è a nossa impressão que os tabus são sempre bem observados. Muitas das coisas – por exemplo as mancarras como um fonte de proteínas – não são comidas, porque elas dixem, que “a criança vai ficar suja no momento do parto”. Mas todas as pessoas insistem, que este facto não têm importância, porque “se a criança for bem lavada, não ha problema!”

Um outro grupo de tabus existe porque elas dizem que o parto vai ser dificil e demorado – muita vezes porque as criança è grande demais, tem uma nuca gorda ou el nega sair da barriga: “ela sai um bocado, volta mais e faz assim muitas vezes”, esplicou uma mulher grande.

Muita gente pensa, que açúcar e mel fazem com que “a barriga vai colar”, e desta maneira o parto vai ser muito dificil. Somente poucos dos tabus tratam de saude ou aparência da criança. Estes são especialmente os grandes animais sem jeito.

Ha pouca comidas que são consideradas boas para a mulher gravida, comer muita vezes a resposta è, que “ela precisa comer bastante e variado para ganhar forças”.

Entre os Balantas dizem também, que a cana limpa a barriga – isto è, se a mulher comer as coisas que fazem as crianças sujas, ela pode beber a cana como prevenção. Além disso, não ha restrições para as gravidas no que diz respeito das bebidas. Mesmo que as mulheres muçulmanas comem as colas. As colas são estimulantes, è empregado para que elas possam causar um aumento da pressão do sangue, se comidas numa grande quantidade.

Depois do parto não ha tabus alimentares. È servida boa comida à parida nos primeiros dias, e “ela deve comer com uma colher, não com as mãos”. Mais logo ela come a mesma comida como o resto da família.

O PARTO – OBSTETRICIA E FATALISMO

QUEM ASSISTE NO PARTO?

A maioria das mulheres dão a luz em casa. So poucas chegam so hospital ou no centro de saude para dar a luz. Nas consultas de gravidas, as mulheres que possam ter problemas no parto, são aconselhadas dar a luz no Centro de Saude ou no Hospital, mas portanto a maioria destas ficam em casa, porque elas têm mas segurança la. As mulheres dão a luz nas suas própria casas, so em casos especiais vão a casa dos seus páis. Isto è, por exemplo, se não ha outras mulheres na sua casa, que possam ajuda-las nos primeiros dias depois do parto.

Para participar do parto, depende do costume do grupo etnico. Para os dois grupos muçulmanos è uma regra, que so mulheres podem assistir, e normalmente so as mulheres grandes ou elas que deram a luz antes. A presença dos homens è inconcebivel. Muitas vezes se ha problemas no parto, chama o “djambacos”, mas ele da so o “mezinho”, ele jamais assiste “em baixo”. Normalmente ha muitas mulheres presentes – não è so a parteira, mas também “combosas”, parentes, vizinhas.

Com os Balantas è diferente, porque a maioria das mulheres dão a luz sem ajuda de outras. Por isso não existem parteira tradicionais. Normalmente as outras mulheres da família esperam fora, e so se o parto durar, ou se a parida chama-las, elas entra. A explicação para dar a luz sem a presença das outras è, que “entre nos Balantas, não gostamos de mostrar as outras, se temos dores” e “se tu vais morrer num parto, não faz diferença se ha 10 pessoas presentes – de toda maneira, vais morrer!”. As declarações dão testemunhas que os Balantas são um povo duro. As mulheres dão a luz solitarias, mas se ha complicações, chamam as outras. Se não ha outras mulheres, um homem pode assistir, mas então, è melhor que seja o marido.

A AJUDA DA PARTEIRA

È claro que a ajuda no parto entre os Balantas è muito insignificante, quando elas dão a luz solitarias. Por isso este capitulo è quase so sobre a prática dos Beafadas e Nalus.

Quando chega a hora do parto e a água sai, a parida toma um “mezinho”, que è servido frio ou temperado.

So uma das parteiras tradicionais pensava que è possivel saber antes do parto, se a criança vai ser correcta da barriga. Todas as outras pensava que è impossivel saber antes de vir, se è uma perna ou a cabeça que sai primeiramente. Também elas não sabem se ha gêmeos, mas ás vezes è possivel advinhar – se a mulher deu a parto gêmeos antes ou se a barriga esta muito grande.

Normalmente a mulher da a luz sentada no chao nos joelhos dispersados numa esteira. A parida dibruça-se à frente para pegar numa outra mulher, o perna da cama, etc,. so raramente a mulher deita nas costas, como “fazem no hospital”.

Junto com as outras presentes, a parteira tradicional pede ao Allah um parto bem sucedido, enquanto ela faz massagem da barriga com movimento de cima para baixo e no lombo de tras para frente. Durante a oração ela cuspe um bocado nas palmas para facilitar a massagem. A massagem è feita com relativamente grande força.

Quando a criança esta perto de sair, a parteira facilita a saida abrindo com as mãos em movimento circulares.

Para evitar que a mulher rebenta entre a vagina e o anus, a parteira com um dedo da mão o do pé, no momento em que a cabeça da criança apresenta-se. Quando o rosto da criança sai, levantam-no um bocado – “enquanto a criança pode ver o caminho para frente e fora”.

Se a parida não tiver força para apertar, podem picar-lhe com uma colher grande de madeira na garganta. Então, ela sente enjõo e aperta.

Entre os Balantas è diferente, porque elas não fazem nada para facilitar o parto, fora da massagem da barriga. Eles têm a opinião que “uma mulher têm sempre força para dar a luz – so para esperar…”. No caso em que outras mulheres estão presentes ao parto, elas não ajudam “em baixo”, nem para abrir a saida, nem para pegar a criança. Por isso elas deixam a criança cair directamente no chão, onde não ha manta ou esteiras.

APRESENTAÇÕES ANORMAIS

Mesmos que os Balantas têm uma atitude mais esperada da duração do parto, também os Beafadas e Nalus ficam relativamente fracos, quando ha complicações.

Una complicação frequente è a apresentação dos pés ou do assento. Como dissemos, as parteiras não pode saber antecipadamente, se a criança esta duma maneira normal na barriga, isto è com a cabeça abaixo.

So quando o parto começa e a criança mostra-se nas saida, sabem-se è um parto normal.

Tanto entre os Balantas como os Nalus ha a opinião, que è possivel virar a criança imediatamente antes do parto, isto è, quando viram que ela não vai sair de maneira normal. Segundo as informações è possivel virar a criança desta manera: ou deixam a parida segurar um pilão com os braços esticados a cima da cabeça, enquanto a parteira faz massagem da barriga virando a criança; ou elas pegam a parida nos pés e sacudem-na com força, pendurada com a cabeça para baixo, depois elam viram-na numa viravolta para tras e sacudem de novo.

Ambos os metodos devem ser infalíveis! Quando perguntamos o que faziam, se a criança não vira-se, todos responderam, que “ele vira-se sempre” mas apresentações dos pés e assento são embora bem conhecidas e temidas como fatigantes, dolorosas e demoradas.

Por isso muita gente faz uma cerimônia, quando a mulher da a luz pela apresentação anormal para evitar repetições na família.

Estas cerimônias envolve toda a famìlia – não so a mãe e a criança, mas também o pai e os irmãos.

A cerimônia consiste numa lavagem dos membros da famìlia, e entre os Balantas também da casa. Além disso o acto da cerimônia inclui a cozinha e o consumo de boa comida, e entre os não-muçulmanos também das bebidas. Por último festejam até o sol amanhecer.

A PLACENTA

No que diz a respeito da placenta a parteira normalmente intervem, se ela esta atrasada. Mas foi um grande problema saber, quando elas intervem, porque as indicações do tempo são muito inexatas “se i tarda demais”, foi a resposta, mas não è possivel saber, se trata-se de 10 minutos, 1 hora o meio dia.

Os metodos de expulsar a placenta são numerosas. A maioria trata-se de apertar e fazer massagem da barriga, e também puxar o cordão ombelical. Para dar uma impressão dos diferentes metodos, vamos apresentar algumas respostas.

“fazem uma massagem da barriga, mas não tiram o cordão ombelical. Se não ha resultado da massagem, uma ajudante pode apertar a barriga da parida com a sua cabeça. A ajudante põe um retalho na cabeça da mesma maneira como fazem quando carregam coisas na cabeça. Depois ela põe a cabeça apertando a barriga da parida, que fica de joelhos no chão” (balanta)

“se a placenta se atrasar demais, eu corto o cordão umbelical. A parte desta, que fica pendurada, amarro num pau (cerca de 3 cm de diametro). Não è para tirar, mas o peso do pau vai automaticamente adiantar a chegada da placenta. A parida tem que firmar com as pernas escarrapachadas, enquanto alguem faz massagem da sua barriga” (biafada)

“as vezes è impossivel para a placenta sair sem ajuda. Se ela se atrasar demais, posso tira-la com a mão – afrouxam-na cuidadosamente com movimento pequenos e a mão rasa. Não è bom, ma não è muito doloroso também” (biafada)

“a mulher fica de pé e eu amarro uma corda apertando a sua barriga. Então, eu faço massagem da barriga, enquanto a corda è mmmmmmmme em baixo – desta maneira aperta a placenta para sair “ (Nalus)

“Cortam o cordão umbelical, se a placenta  se atrasar. O cordão umbelical pendurado è amarrado ao pé da partera, e ela tira a placenta com puxões ritmicas” (Nalus)

“a mulher senta com perna escarrapachadas num escabelo baixo, enquanto eu faço a massagem da sua barriga e ela tenta para apertar. De vez em quando eu tiro o cordão umbelical – pouco a pouco, com cuidado. Se não ha resultados, vou apertar com o lado de fora do meu pé em baixo da barriga. A mulher vai continuar sentar-se no escabelo” (Nalus)

além disso ha diferentes outros metodo: podem bater na parida no lombo com chinelo, ela pode comer cebolas, podem pingar-lhe água fria no rosto ou por-lhe uma colher grande de madeira na garganta para ela sentir enjôo e apertar. Por fim ha um método, que ouviamos tal entre os Beafadas, como entre os Nalus da “irea burmedjo”:

“se a placenta se atrasar demais, è preciso que alguém – de preferência o marido da parida – chame por ela de cima de casa. Ficando la ele deve chamar-lhe. Se ela ouve-lhe e responde duas vezes, a placenta vai sair imediatamente”

È uma regra universal para todos, que eles não jogar a placenta fora, mas sepultam-na. “Não sabemos porque, mas assim vimo-nos os grandes fazer”, como algumas mulheres balanta esplicavam. Os Beafadas e os Nalus embrulham a placenta num retalho limpo e as vezes também numa cabaça pequena, para evitar que apanha sujera e areia. Dizem que a criança vai ter sarna, se a placenta apanhar sujeira. Geralmente a condição da placenta è considerada importante para a saude da criança. “Se o chão for batido dmais em cima da placenta, a criança vai roncar” (Balanta)

“È preciso deixar um pedaço do cordão umbilical em cima do chão, se não a criança vai falar pelo nariz” (Beafadas)

A placenta è sepultada num bom sitio, isto è, não sepultam-na no mato, mas por exemplo dentro de casa, na verdade no quartinho, etc. È sepultada numa profundidade cerca dum braço. São as mulheres grandes que sepultam-na. Se não è a mulher balanta, que da a luz solitariamente – ela própria sepulta-la e faz a limpeza.

O TRATAMENTO DO CORDÃO UMBILICAL

Normalmente o cordão umbilical è cortado so no momento em que a placenta sai também. So em caso de atraso desta, o cordão umbilical è cortado antecipadamente.

Antes de cortar o cordão umbilical, è esfragado duma maneira que fica vazio. Depois è amarrado com linha, retalho ou palha de mampufa. A razão para amarra-lo antes de cortar è porque eses tem medo que “água ou vento entra na barriga da criança”, se o umbigo ficar aberto. Ha muita diferenças noque diz a respeito da distancia da barriga da criança, que a gente amarra e corta – as informações foram entre 2 – 3 – 5 até 12 cm. Mas normalmente è cerca do comprimento dum dedo.

Para cortar usam uma faca aguda. Isto è, uma faca de fogão, una navalha ou uma lamina – alguém nos afirmou, que uma faca dum homem è melhor (Nalus). So num unico caso havia uma parteira que tinha uma faca especial para cortar o cordão umbilical – e esta faca era a mesma usada também para circuncidar as meninas (Beafadas). A faca è lavada antes, mas foi dificil obter informações exactas da qual maneira eles lavam-na:”pa bo labal, i na bim fica limpo pus!”. As Balantas usam normalmente um pedaço de pote como fundamento para cortar.

Quando o cordão umbilical è cortado, è costume deixar a faca sem usa-la até o cordão umbilical ficar seco e cair.

Antes do tratamento da ferida, eles lavam a criança com água e sabão. Normalmente è água fria. O tratamento da ferida varia muito – tanto entre como dentro dos grupos etnicos. Muitas coisas são usadas na ferida: oleo de palma, (as vezes misturado com a cinza das folhas de sibi ou a sujeira raspada do posto da casa), nata, conchas queimadas e quebradas, sumo de folhas e também remédios mais moderno como por exemplo a pomada de mentol.

O tratamento è feito cada dia, quando a criança è lavada. Não è todos que põem ligadura na ferida quando tratam-na. Aparentemente a ligaduras na ferida do umbigo naquela tabancas que têm um contacto bastante bom com a Saude, do que nas tabancas afastadas.

Neste contesto vamos mencionar, que pouco a pouco ha muita gente que vem comaa criança recém-nascida no Centro de Saude ou hospital para tratamento do umbigo. Na zona de Sanconha ha ademais muitas que vêm com a criança e a placenta para cortar o cordão umbilical no Centro de Saude. Então, elas levam a placenta para casa e sepultam-na la.

Quando o cordão umbilical seca e cai depois alguns dias, o umbigo è normalmente esfregado com qualquer coisa – cinza, solo queimado ou ervas pulverizadas – para evitar que “a criança vai apanhar vento na barriga”.

Mesmo que a placenta, o cordão umbilical seco tem importancia, e por isso não jogam-no fora. Muitas vezes è amarrado como guarda no braço da criança ou fixado na sua roupa, incadernado numa retalho de fazenda. Entre os grupos muçulmanos è também usado sepultar o cordão umbilical junto com uma arvore de cola ou coco. A arvore pertence à criança, quando ela for grande – um costume praticado tanto para os rapazes como as raparigas.

Mas è também usado guardar o cordão umbilical até a criança panhar diarrreia – o cordão umbilical seco è embebido na água que a criança bebe como “mezinho”. Depois eles secam-na para usar mais tarde (Nalus de “irea branco”)

Podemos concluir que tanto a placenta como o cordão umbilical, que as pessoas dao-nos significância no que diz a rispeito a saude e o futuro da criança. Não ha uma unica explicação desta significância – mas para guarda-los e não joga-los, as pessoas sentem-se protegidas de infortunios eventuais; uma consequência do facto que elas não conhecem a função fisiologica destes.

A CRIANÇA RECÉM-NASCIDA

A criança recém-nascida è lavada rigorosamente, quando o cordão umbilical esta cortado, mas antes de tratamento da ferida. Entre os biadafas, normalmente eles lavam o recém-nascido num cozimento de ervas, mas também com água – as vezes temperada – com sabão, como fazem os outros grupos étnicos . lavam também a boca da criança para tirar o muco. As vezes as limpeza da boca è feita pela parteira, que mastiga uma cola, que ela põe na boca da criança, esfrega-a com um dedo e tira-a (Nalus de ‘irea branco’). Outros lavam a boca com água limpa ou açucarada.

No caso em que o recém-nascido não respirar, não ha muita possibilidade para a parteira tradicional – não pode sugar o muco da tráqueia. Para forçar a respiração ela poé um retalho queimado em baixo do nariz da criança, ou ela sopra fumaça do tabaco ou põe-lhe água no rosto.

Uma causa de morte frequente entre os recém-nascido è o tétano; um resultado da falta de hígiene no tratamento do cordão umbilical. Mas não ha nenhum conhecimento da conexão entre a morte da criança e o umbigo infecçionado. A morte hórrivel, onde a criança fica rígida e morre com um rosto desfigurado, è a explicado pela percepção fatalista, que a criança è obsessada pelo espirito do animal – macaco ou gato entre os Balantas – ou um ‘irã’(biafadas). De toda maneira, a maioria dos métodos que as pessoas usam para curar esta doença, incluem rituais religiosos: a criança è lavada com água, em que cosinharam um crânio de macaco (Biafadas); fazem uma cerimônia para acalmar o animal, cujo espirito obsessava o corpo da criança (Balantas). Afinal ha várias possibilidades de curativo através das ervas para quais cunsultam o ‘djambacos’. Mas também o uso deste ‘menzinhos’ è combindo intimamente com os rituais religiosos.

HIGIENE DURANTE O PARTO

Una coisa que deve levar muita consideração na colaboração futura entre o pessoal de saude e a parteiras tradicionais, è a higiene durante o parto. Tanto para a criança recém-nascida, como para a parida, muitas das complicações e doenças que vêm depois d parto, se consequências duma na higiene.

Nos escrevemos jà sobre os problemas da infecção do cordão umbilical e o tétano, mas também diversas peritonites e a febre da parida são consequência da falta de higiene.

Antes do parto nem a parida, nem a parteira lava-se – so depois a parida vai tomar banho.

Vimos que as mulheres dão a luz sentadas ou deitadas no chão; una situação arriscada para a parida por causa da sujeira e do frio. Entre os Balantas ha além disso o facto, que o recém-nascido cai directamente no chão, porque elas não usam dar a luz na esteira e também não recebem as crianças na mãos.

A AMAMENTAÇÃO

O PRIMEIRO LEITE – O COLOSTROM

Em todos os 3 grupos étnicos ha uma convicção forte, que o primeiro leite (colostrom) è “sujo” e por isso não è saudavel para a criança. As pessoas dizem que a criança vai ter diarreia, se ela bebe-lo. Por isso è normal que a criança não mama nos primeiro 4-5 dias. So quando o leite è “bonito e branco”. Algumas mulheres somente esperam, mas outras tiram o leite do busto ou elas deixam uma criança mais velha mamar para tirar o leite branco (balanta)

Até o leite da mãe ficar “Bonito e branco”, è preciso dar a criança um outro tipo de alimentação. Entre os Biafadas a mãe normalmente da a criança a uma outra mulher para ela possa amamentar-la. E consideração melher, se è uma “cumbosa”, irmã ou parente, mas pode também ser qualquer mulher da tabanca, se a mãe achar que o seu leite è bom. Em geral ha uma atitude relaxada no que diz respeito de amamentar as crianças de outra para acalma-la. Mas tanto os Balantas como os Nalus sãõ cépticos para deixar uma outra mulher amamantar as crianças, e se aconteces è so se a pròpria mão não tiver nenhum leite ou se ela tiver morrida.

Água açúcarada, áz vezes com mancarra pilada, farinha de arroz ou mandioca, è uma alternativa mais usada nos primeiros dias. Mas também o sumo de coco e diversos cozimentos de ervas são usados. O leite de vaca ou cabra não è una alternativa realista para muita gente, embora menciona-la.

No sector de quitafine são os Balantas que têm vacas, mas normalmente não tiram o leite, nem das cabras. Os Balantas as vezes dão um sumo doce e não alcoolico da palmeira à criança recém-nascida. Ou eles dão-lhe o doce sumo de chabéu.

O leite em po è uma alternativa incessivel – normalmente não è possivel comprar. Mas ha muita gente que pensa que è melhor do que o leite de mãe. Embora vimos que não havia um interesse em compra-lo, quando os Armazem do povo vedem-no, apesar de preço baixo. Dizem que a criança vão ter diarreia disso – e realmente não foi um disastre, porque o uso higienico e correcto do leite em po e das mamadeiras não è possivel nas condições da tabanca.

Antes que a mãe balanta come amamentar, ela faz uma prova da qualidade do leite: ela tira um pouco numa cabaça ou na mão, então põe formigas dentro. Se a formiga sobreviver ao experimento e se arrastar fora do leite, ele è bom; ma se ela morrer, a criança também vai morrer se beber o leite! Dizem também das formigas que “quando tirar o primeiro leite e le cai no chão, è preciso tomar cuidado para que as formigas não tocar-no; se elas fizeremi isso, a mãe não vai ter leite” (Balantas)

Entre os muçulmanos dizem que a mãe deve sempre pôr a criança ao busto direito primeiramente para acostuma-la a comer com a mão direita mais logo.

A DURAÇÃO DA AMAMENTAÇÃO E O DESMAME

Em geral as pessoas amamentam as crianòas muito tempo, que è um bom costume no que diz a respeito da resistência da criança. Mas hoje ha uma tendência a desmamar as crianças mais cedo de que antigamente. Hoje elas mamam 1 ano e meio até cêrca de 4 anos – antigamente era 2 anos e meio até cêrca de 5 anos. São os Balantas que amamentas as suas crianças mais tempo, quando os Nalus e Beafadas acabam mais cedo. Para todos è uma regra, que è o pai que toma a decisão quando desmamar a criança. Muitas vezes são através de fortes discussões, porque a mãe não esta de acordo, mas então “o marido vai baté-la…!”

Embora todas as pessoas acentuam que a criança deve ter uma boa saude quando desmama-la: “so hora que i tem bom curpo!”

Ninguim vai desmamar uma criança doente ou fraca.

O desmame è feito bruscamente, num dia ao outro; um uso relacionado com o inicio das relações sexuais, quando acaba a amamentação. Dizem que o leite vai estragar, se a mulher tiver relações sexuais, por isso não tem-nas durante o periodo de amamentação – uma questão que vamos descrever em baixo.

E evidente que se as crianças estiverem grandes da hora do desmame, estão também masi resistentes, porque não são muito dependentes do leite. Uma criança de 3 anos que come a comida normal da família, não è exposta a um grande risco, quando a mãe desmama-la. Mas uma criança de idade de 1 ano e meio, qua ainda não esta costumada à alimentação normal; vai ficar muito fraca, quando desmama-la. O periodo de desmame è – mesmo como o periodo imediatamente depois do parto – um dos mais perigosos nos primeiro 5 anos de vida. Ha muitas crianças desnutridas entre as que foram desmamadas recentemente; também a mortalidade infantil deste grupo è grande.

È um facto que a criança de 1 ano e meio ainda esta vulneravel e facilmente apanha as doenças depois do desmame. Isto deve ser considerado em relação com a idade avançada, naquela que ela começar a comer outra alimentação. So quando a criança mostrar interesse à comida el è lhe dada. Por isso muitas crianças vivem exclusivamente di amamentação nos primeiros 9-12 meses.

“se a criança começar a comer cedo demais, o seu corpo ficarà gordo”, como esplicaram algumas mulheres biafadas. Portanto também não è costume preparar a papa, etc para os bebés – eles mamam até poderem comer a comida diaria da familia: arroz com molho, peixe etc.

Antes do desmame duma criança balanta, è preciso fazer uma cerimônia para satisfazer o “irã” da família; se não, ele pode matar a criança. A cerimônia – que necessariamente não è feita immediatamente antes do desmame – implica a oferenda de comida e de vinho ao “irã”, mesmo se a familia comer a refeição de festa. Esta cerimônia assemelha-se uma dos Beafadas, naquela a criança e os seus pais comem uma boa refeição, quando o pai decidiu o desmame. Uma tradição mais nova entre os Balantas è pedir o mouro muçulmano fazer um “mezinho” para a criança. Ele vai escrever a citações do Corão com giz numa tabua de madeira. Depois vai lavar a tabua com água – e esta água vai servir como ‘mezinho’ para beber. Dizem que a água de giz parece o leite, mas não tem gosto, e por isso a criança perde a vontade de mamar.

Também ha muita gente que manda a criança para viver com os parentes, quando desmama-la. Desta manera o choro dela não vai amolecer a mãe para amamenta-la.

A GRAVIDEZ, A AMAMENTAÇÃO E A VIDA SEXUAL

A GRAVIDEZ

“Se uma mulher rejeitar o seu marido durante a gravidez, o parto vai ser dificil e doloroso” dizem os Nalus. A relação sexual não è proibida durante a gravidez, ao contrario, como esta declaração atesta. Por ultima pode ser um pouco dificil per causa da grandeza da barriga, e portanto a mulher pode rejeitar o homem – se ele está de acordo. Dizem também que “muitas relações sexuais durante a gravidez cria uma criança saudavel e forte” (Nalus)

A pergunta sobre a vida sexual durante a gravidez foi respondida no que diz a respeito das vontade do marido, e não no que diz respeito da vontade da mulher.

Neste contexto vamos mencionar que os primeiros mêses da gravidez muitas vezes è um periodo no qual as mulhers têm relações fora do casamento – sem risco de gravidez! Relações fora do casamento são relativamente frequentes; um facto causado per muitas razões, entre elas a grande diferença de idade entre os casais – as meninas jovens que são casadas com homens muito mais velhos.

O PERIODO DA AMAMENTAÇÃO

Mas è diferente durante os anos da amamentação. Em todos os 3 grupos étnicos è uma regra, que a mulher não deve têr relações sexuais, quando el ainda amamenta a sua criança. Dizem que o leite vai fazer mal: “O leite vai ser vanificado, e a criança amanha diarreia, em casos piores morre.”

So entre os Balantas haviam algumas mulheres que disseram que a razão da proibição das relações sexuais foi o medo duma nova gravidez, porque esta não iria ser bom para a criança que ainda mama. A danificação do leite è uma explicação para intimidar mas as mulheres sabem.

Quando são perguntadas, as mulheres insistem que elas não têm relações sexuais – a pergunta, o que faz o marido durante os anos de amamentação, a resposta era “so pa i sufri!” mas algumas acharam que se a mulher tivesse “uma boa mama”, não fazia mal. Embora não deveriam começar no primeiro meio ano ou ter frequentes relações sexuais. Mas è considerado importante que o pai da criança: “Se for o mesmo sangue, não danifica o leite”. (Beafadas)

Se o marido e a sua esposa ficarem separados, ou se um deles viajar, o periodo da amamentação pode ser prolongado mais que normalmente. Se a mulher amamentar e por isso não deve ter relações sexuais,è uma garantia da sua fidelidade.

Segundo as respostas parece que è quase normal entre os Beafadas no que entre os Nalus e Balantas, que o marido não vai buscar outras mulheres, quando não pode dormir com a sua esposa. Especialmente entre os Nalus meno islâmico – os da “irea branco” – e os Balantas não è segredo que o homem vai buscar outras mulheres. Ele pode também casar mais uma mulher, mas não necessariamente.

Uma mulher balanta contou que as vezes a irmã da mulher vem para ajuda-la –e ao mesmo tempo o marido pode ter relações sexuais com ela. Então a esposa tem garantia de “que ele não vai buscar uma mulher desconhecida”.

As mulheres não gostam que os seus maridos buscam outras, mas muitas delas dizem que “o que não se, não faz mal”. Infidelidade não è aceitada, e as mulheres que têm relações fora do casamento são consideradas como mas. È uma atitude que mostra uma moral inconsequênte, porque ninguém culpa os homens.

Uma consequência logica desta proibição sexual durante o periodo da amamentação è a poligamia. Quando um homem têm mais do que uma esposa, ha provavelmente sempre ao menos uma com quem ele pode dormir.

Em geral, a questão da vida sexual depende da vontade do homem.

MEZINHO DE TERRA – A MEDICINA TRADICIONAL

A noção de ‘menzinho de terra’ inclui uma ampla série dos medicamentos das ervas, a prevenção religiosa até as diferentes cerimônias para satisfazer e reconciliar os maus espiritos, animais, etc.

O nosso conhecimento do ‘menzinho de terra’ foi baseado na pesquiça da gravidez e parto, e por isso não è profondo. Este capitulo não è uma elaboração sobre as diferentes formas de ‘menzinhos de terra’ – è una tentativa de dar uma idéa do seu uso volgar.

Quando fala-se dos medicamentos do ‘mezinho da terra’, inclui mais do que os da medicina cientifica. São curativo, a prevenção, as cerimônias e os actos religiosos.

Quando perguntamos as pessoas para qual doença comem esta erva, que prepararam, a resposta foi “doença?” mas è so menzinho!”. Isto è, uma coisa boa e fortificante para beber, comer, usar para lavar-se, etc., mas não necessariamente para curar uma doença.

A MEDICINA TRADICIONAL DAS ERVAS

Podemos dividir a medicina das ervas em dois grupos: os medicamentos que são conhecidos por todas as pessoas e os que são conhecidos especialmente pelos ‘djambacos’. Um conhecimento vulgar são as ervas para curar costipação, tosse, dor de cabeçam e também algumas complicações da gravidez: pé inchados, nausea, etc.. Mas trata-se das outras doenças, que não são vulgares e talvez são complicadas, as pessoas vão consultar um especialista. Este pode ser uma mulher grande da tabanca ou um ‘djambacos’. O curativo do ‘djambacos’ normalmente è demorado e implica que o paciente mude para ficar perto dele. Não ha um djambaco em cada tabanca e também não è diferente ao qual djambacos consulta-se. Ha especialistas, por exemplo em doenças de barriga, doenças das mulheres, etc.

A medicina das ervas è usada de maneira diferentes, vamos dar alguns exemplos:

O COZIMENTO DAS ERVAS: è preparado pelas folhas ou raizes fervidas. Podem usar folhas novas ou secadas, conforme o uso. Normalmente usam este ‘mezinho’ para prevenção e como fortificante, mas também para curar a tosse o dores de barriga. Se para dores de barriga adicionam uma grande quantidade de sal para limpar a barriga.

A LAVAGEM: para esta tambèm usam um cozimento como descevemos a cima. As vezes a lavagem è acompanhada de oração, por exemplo no caso do parto, onde a barriga às vezes è lavada, se o parto não passa. Lavagem com cozimento das ervas è também usada para os seios para assegurar que o leite seja bom e abundante (Beafadas)

A FUMANÇA: folhas secadas e fino cortadas são fumadas como ‘mezinho’ de tosse. As vezes são também misturada com tabaco para economizar este – mas ainda è ‘mezinho’, embora não tem uma intenção preventiva o curativa.

A INALAÇÃO: ervas fervidas, cujo vapor è inalado em baixo dum pano, são usadas contra constipação, tosse, etc.

A PASTA DAS FOLHAS: folhas fervidas são posta no lugar até ficar uma papa, que cola a pele. È especialmente usada para curar a dor de cabeça, mas também para feridas, fungo da pele (pano branco) etc..

O SUMO DAS FOLHAS: especialmente certas folhas gordas com um sumo leitoso são usadas nas feridas para coagular o sangue. Por exemplo no cordão umbilical (Beafadas) ou na circumcição (Nalus)

A PREVENÇÃO RELIGIOSA

A prevenção religiosa è um fenomeno entre os muçulmano, mas também os Balantas usam este tipo de ‘mezinho’ religioso, por exemplo para o desmame. O mouro è um muçulmano escritor, mas muitas vezes não pode ler e entender os textos que ele da as pessoas. So poucos mouros escrevem e conhecem a lingua araba que permite-lhes entender o Corão, do qual os textos preventivos e protegidos são tirados.

Normalmente o mouro so sabe qual texto que lee deve usar por exemplo para evitar doenças, dar sorte de trabalho, ect ou para curar diferentes dores – de barriga, menstruação ou cabeça.

Os textos são escritos numa folha de papel, que è cozida num pedaço de pele ou fazenda e depois carregada no pescoço, no pulso ou no redor da barriga. Ou eles podem, como explicamos antes, ser escritos numa tabua com tinta preta ou giz, que è lavado com água. Então, esta água è usada como ‘menzinho’, tal para beber como para lavagem.

Neste contexto podemos mencionar, que as consultas religiosas muitas vezes são caras. Por exemplo, uma garrafa com água de marabu pode custar da 1000 a 5000 para dores de barriga. Como comparação, uma consulta no centro de saude ou hospital custa so 200 – 500

AS CERIMONIAS

Conhecemos especialmente as cerimônias preventivas ou curativas entre os Balantas e os Nalus menos islâmicos de ‘irea branco’. Muitas vezes as cerimônias Balantas são feitas para reconciliar o animal, cujo espírito eles pensam, que obsessava a pessoa doente – macaco, gato, cão, etc. por exemplo, o tètano è bem conhecido como ‘doença do santcho’ ou doença di gato. Por isso fazem cerimônia para reconciliar quer o macaco ou o gato, se uma criança tenha o tétano. Estas cerimônias implicam a cozinha de boa comida – um sacrificio para o animal, ma também para a família comer.

Os Beafadas explicam que eles fervem um crânio de macaco na água para lavagem da criança doente.

Cerimônias preventivas são feita entre os Balantas e os Nalus da ‘irea branco’, è para evitar que o seu próximo parto vai ser no mesmo jeito. A cerimônia consiste duma lavagem na água salgada de toda a família e ás vezes da casa.

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